Feiras do Brasil
 
     
 
 
     
 
Resultados da Pesquisa
Retomada das Feiras & Eventos: Expectativas e projeções para o novo normal
 
Introdução:
 
Logo no início de abril realizamos uma primeira pesquisa abordando as expectativas do mercado em relação aos impactos do COVID-19 sobre o segmento de feiras e eventos empresariais. Em continuidade, tomamos a iniciativa de realizar uma nova pesquisa nesta primeira quinzena de setembro, visando levar ao público que nos prestigia os novos cenários que agora se desenham frente à crise que atinge o mercado de feiras e eventos empresariais.

Mesmo sendo uma simples pesquisa de opinião, sem caráter científico, os dados coletados através de 5.152 formulários preenchidos e encaminhados entre os dias 02 e 11 de setembro de 2020, revelam as expectativas que os profissionais e executivos do setor projetam, neste momento, em relação aos impactos do COVID-19, ao Novo Normal e à retomada das Feiras e Eventos Empresariais ao longo dos próximos meses.
 
Projeções:
 
Grupo I - Impactos do COVID-19
 
  • 82,07% das empresas da cadeia produtiva de feiras e eventos estão total ou parcialmente paralisadas desde o mês de março;
  • 65,76% dos entrevistados acreditam que o mercado de feiras e eventos terá, em 2020, uma retração maior que 40%;
  • 74,48% das empresas do setor são de micro e pequeno porte, e assim muito vulneráveis à uma crise de tão grandes proporções. Além disso, 65,76% dos entrevistados declararam que não tiveram acesso a linhas de crédito ou auxílio emergencial;
  • 20,88% dos entrevistados declaram que suas empresas já não dispõem de estrutura para retomar as atividades, o que sinaliza que pelo menos 54.000 empresas dificilmente retornarão ao mercado (a cadeia produtiva de feiras e eventos empresariais compreende pelo menos 270.000 empresas que se somam um verdadeiro exército de freelancers e autônomos).
Grupo II - Novo Normal
 
  • 71,74% dos entrevistados acreditam que a aplicação de rígidos protocolos reduzirá, nas pessoas e nas empresas, o temor de participar de eventos presenciais ou híbridos;
  • 64,67% dos entrevistados também acreditam que a aplicação destes protocolos vão viabilizar a realização de feiras e eventos tradicionais antes da disponibilidade de uma vacina contra o COVID-19;
  • Na opinião de expressiva maioria dos entrevistados os novos formatos, quando comparados com os tradicionais, resultarão em:
    • 86,95%: Menor número de visitantes
    • 77,17%: Menor número de expositores
    • 55,98%: Menos interação e networking
    • 63,55%: Efetivação de menos negócios
  • 86,34% dos entrevistados opinaram que a retomada das feiras e eventos empresariais somente ocorrerá a partir de janeiro:
    • 13,66%: Ainda em 2020
    • 42,31%: Janeiro
    • 11,41%: Fevereiro
    • 15,06%: Março
    • 17,55%: Abril
Grupo III - Projeções 2021
 
  • 75,54% dos entrevistados acreditam que em 2021, não se reduzirá o interesse em participar de feiras e eventos empresariais:
    • 45,65%: Crescerá
    • 29,89%: Ficará estável
    • 24,46%: Diminuirá
  • 55,43% dos entrevistados acreditam que, em 2021, o mercado de feiras e eventos empresariais não passará por um período de retração:
    • 47,28%: Terá crescimento gradual
    • 8,15%: Ficará estável
    • 10,33%: Terá retração de até 10%
    • 11,96%: Terá retração de 10% a 20%
    • 22,28%: Terá retração maior que 20%
Cenários:
 
  • A pesquisa que realizamos logo no início de abril, revelou que, naquele momento, o mercado esperava que as feiras e os eventos empresariais poderiam ser retomados a partir de agosto. Com esta expectativa, os promotores e organizadores logo deram prioridade à reprogramação dos mais 3,800 eventos então previsto para 2020, com cancelamentos e remanejamentos para o segundo semestre ou para 2021 e 2022.
  • Com os frequentes adiamentos da abertura das atividades e as incertezas em relação à duração da crise, promotores e organizadores, além de cancelarem cerca de 1.100 eventos, também passaram a assumir os formatos online e híbrido para satisfazer aos rígidos protocolos. Como resultado, o número eventos online já supera a casa de 1.000, algo acima de 50% do total de 2.000 que agora são previstos para 2020.
  • Em resumo, este breve histórico mostra que:
    • O calendário de 2020 previa a realização de 3.800 eventos;
    • Com o COVID-19, 1.100 foram cancelados e 700 reprogramados para 2021 e 2022;
    • Como resultado, o Calendário 2020 neste momento prevê a realização de apenas 2.000 eventos, dos quais 1.100 assumiram o formato online.
      (*) Fonte Calendário Feiras do Brasil 2020
  • Neste ponto, cabe ressaltar que “FEIRA” é um conceito milenar consolidado em todo o mundo. Isto se revela nos frequentes contatos que mantemos com o público que nos prestigia. Nas conversas que mantemos fica claro que, na percepção da maioria das pessoas, a realização de “feiras online” é uma solução transitória que só vem sendo implementada enquanto as feiras tradicionais, cujos formatos muito bem conhecemos, não podem ainda ser realizadas.
  • Soma-se a isto, o fato de que a pesquisa que realizamos agora na primeira quinzena de setembro, revela que na opinião de expressiva maioria dos profissionais que atuam no setor, os novos formatos, quando comparados aos tradicionais, trazem a desvantagem de reduzir o número de visitantes e de expositores, o que resulta em menos networking e menos negócios. Na retomada das atividades, estas questões colocam a nossa frente o desafio de rapidamente aprimorar a formatação de eventos no Novo Normal e, além disso, de também renovar nos visitantes, nos expositores e no público em geral, a visão de que as feiras continuam sendo fortemente geradoras de networking e negócios.
  • E complementando, esta pesquisa revela a extensão da crise que assola a cadeia produtiva de feiras e eventos empresariais. Com as atividades paralisadas desde março e com pouco acesso às políticas públicas de proteção aos setores mais atingidos, 20% dos profissionais e executivos que atuam no setor declararam que suas empresas já não dispõem de estrutura para a retomada das atividades, o que já pode resultar no fechamento de pelo menos 54.000 empresas e na inviabilidade financeira de centenas de milhares de freelancers e autônomos (segundo a ABEOC, na cadeia produtiva atuam cerca de 270.000 empresas). E como a expectativa é que a retomada das atividades somente deverá ocorrer a partir de janeiro, podemos esperar que, ao final, estes números acabem sendo ainda mais elevados.
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dos resultados da pesquisa
 
A crise vai passar. Conte conosco!
 
 
Gustavo Chaves
Editor-Chefe | Feiras do Brasil

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Download dos resultados:
 
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