Por: Gustavo Albuquerque
Estivemos no Universo TOTVS 2025, realizado nos dias 17 e 18 de junho, no Expo Center Norte em São Paulo.
Confira a entrevista com Diana Rodrigues, CMO da TOTVS
Feiras do Brasil: Diana, fale sobre o Universo TOTVS.
Diana Rodrigues - "O Universo, ele é o maior evento da maior empresa de tecnologia.
Então, ele é um evento que tem mais de uma década e ele nasceu como uma forma de a gente levar para os nossos clientes o que a gente tinha de novo, o que a gente tinha de tendências, as soluções que a gente desenvolve para, de fato, tornar o nosso cliente mais produtivo e, de fato, se digitalizar. Se a gente olha para a primeira edição que eu fiz há 13 anos atrás na TOTVS para essa, a gente saiu de 2 mil clientes para um evento que hoje reuniu 20 mil pessoas em dois dias. Então, ele de fato se tornou um palco importante na discussão de tecnologia.
A gente conseguiu, ao longo desses anos, perceber que o perfil do consumidor de tecnologia, que antigamente estava muito restrito ao profissional de TI, hoje não só, ele ainda é um público muito relevante, ele é representativo para a gente no evento também, mas hoje a gente tem profissional de marketing, de RH, de finanças, de operação, vindo e consumindo tecnologia. Isso é muito legal. Acho que outra coisa que a gente consegue fazer e reunir aqui no Universo é um evento que dura das 9 da manhã às 8 da noite e a gente consegue ter uma retenção do público esse período inteiro, que isso em um evento já é uma coisa bastante rara.
E o que a gente percebe? Que é isso, é muito conteúdo, é muita informação, é muita gente querendo consumir a tecnologia e o Universo tem permitido isso ao longo dos anos.
Em relação ao público, é um evento que começou como um evento de TI, tem sempre aquela coisa que a gente fala, aquela coisa sisuda, o pessoal muito fechado, e aqui a gente encontra um ambiente leve, com muita gente nova."
Feiras do Brasil: Como foi a evolução para chegar nesse modelo que vocês estão hoje?
Diana Rodrigues - "É engraçado, porque eu acho que foi como evoluiu o consumo de tecnologia. Tinha muito um paradigma de que TI era sisudo, e tecnologia não é boring, tecnologia é legal. E como com o passar do tempo a adoção de tecnologia pela pessoa física acelerou muito, naturalmente pela pessoa jurídica, isso acabou acontecendo.
Então hoje a gente consegue trazer um ambiente muito leve, e o perfil do consumidor, um profissional de marketing, que faz publicidade, que estuda criatividade, vem num evento hoje e discute tecnologia, o que vai fazer o negócio dele performar mais.
Mesma coisa um profissional de RH. Então uma coisa legal pra mim da tecnologia é isso, ela não tem fronteiras. E eu acho que dentro das discussões a gente vê aqui um público bastante qualificado."
Feiras do Brasil: Qual que são os principais insights que você acha que vão sair do evento? É claro que a IA deve estar no meio, né?
Diana Rodrigues - "Com certeza, a gente vem falando de IA no universo, por exemplo, nos últimos três eventos. Então já não é uma novidade.
O que a gente traz hoje muito, com certeza, a TOTVS tem uma responsabilidade, quase uma vocação quase que educativa também, de como é que a gente faz o uso da tecnologia artificial de fato. Como é que eu me torno mais efetivo no uso dela? Então acho que é uma coisa que a gente trouxe muito esse ano, né? Como é que a gente desmistifica a IA e como é que o cliente de fato pode fazer uso e trazer mais produtividade pro seu negócio. Eu acho que isso foi bem sucedido.
E uma coisa muito legal, acho que no evento desse ano, a gente dividiu uma área exclusiva, por exemplo, pra profissionais de RH. A gente percebeu o quanto o profissional de RH cada vez mais tem consumido tecnologia."
Feiras do Brasil: Em relação ao número de públicos, você já tem uma expectativa? E eu tô vendo bastante gente, muita gente com mala, muita gente com vários sotaques aqui, é pessoal do Brasil inteiro?
Diana Rodrigues - "Todos os estados. Não teve um estado que não teve alguém que não veio pro Universo. Isso é muito bacana. Mais de 45% do público não é do estado de São Paulo.
É muito representativo. E isso também faz com que o público fique com a gente, né? Porque ele tá vindo, ele se predispôs a sair da cidade dele, do estado dele, vir pra São Paulo e estar com a gente. E isso mostra, inclusive, a potência que isso tornou o evento.
A gente tem pessoas vindo do Acre, do Rio Grande do Sul, do Nordeste. Isso é muito legal."
Feiras do Brasil: E por mais que seja tecnologia, o evento reflete a importância da conexão entre as pessoas, né?
Diana Rodrigues - "As conexões reais, o network, a imersão de novos conhecimentos, a importância disso tudo. Porque no final são pessoas, né?
São pessoas falando com pessoas e para pessoas. E é uma coisa que a gente tem dito muito também. É o caso da IA.
A IA tem que ser bem utilizada por pessoas, né? A criatividade humana, a capacidade humana da relação e das conexões, isso ninguém vai tirar da gente."
Feiras do Brasil: E hoje já estamos no último dia do evento. Quais serão os desafios pra 2026? Vai ter bastante novidade, né?
Diana Rodrigues - "Com certeza. Todo o Universo TOTVS, a gente brinca que parece que é uma nova release incremental do evento, né? Porque a gente aprende com aquela revisão vigente. A gente entende o que funcionou, o que não funcionou, o que os clientes querem ver de novo. E o evento vai se adaptando e se formatando pra isso.
Então, certamente 2026 vai ser diferente porque nunca foi igual."
https://universo.totvs.com |
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* Gustavo Albuquerque é editor-chefe do portal Feiras do Brasil.
Engenheiro e jornalista, atua a quase 20 anos na geração de
conteúdo e informações voltadas ao segmento de feiras
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